Ser dirigente sindical não é fácil como muita gente pensa, pelo contrário, são diversos os problemas que surgem todos os dias. O sacrifício é enorme, mas é recompensado pelas conquistas que alcançamos na caminhada em defesa de nossos direitos.
As ameaças de retiradas de direitos, perseguição de chefias, condições de trabalho inadequadas, salários defasados, redução de salários e transferências de locais de trabalho por motivação política, falta de diálogo e o abuso da maioria dos prefeitos de nossa região são as principais dificuldades que emperram o crescimento de um serviço público de qualidade.
A diretoria do sindicato tem cumprido com o compromisso firmado com os servidores municipais. Desde que assumimos temos mantido a resistência e a credibilidade, tivemos vários avanços no departamento jurídico, investimos na manutenção da entidade sindical, que é a casa do servidor, além da implantação das subsedes em Buriti já em funcionamento e, em Afonso Cunha e Duque Bacelar, serão inauguradas em breve.
Em Coelho Neto enfrentamos uma administração autoritária e anti-servidor. No entanto, com muita luta e mobilização, ainda em 2009, conseguimos fazer uma greve, que mesmo sendo interrompida judicialmente, trouxe benefícios para os servidores municipais, como pagamento da gratificação do FUNDEB de 2010 e 2011 e o pagamento de parte das diferenças dessa gratificação referente ao ano 2009, embora esta ainda não tenha sido implantada nos contracheques.
Outros direitos conquistados na luta sindical em Coelho Neto foram: implantação de auxílio-saúde aos servidores municipais que comprovem ser titular de plano de saúde, gratificação de risco de vida para vigia, gratificação de insalubridade para os servidores que trabalham nos setores de saúde pública, garantia de 30 horas semanais de trabalho, cumprimento de diversos artigos do plano de carreira do magistério, etc.
No município de Buriti desde o início de nossa gestão enfrentamos o autoritarismo do governo municipal que logo de início impediu os descontos das mensalidades dos associados em folha de pagamento e não concedeu licença sindical para os dirigentes sindicais desempenharem seus mandatos classistas, sendo necessário recorrermos à justiça para garantir esses direitos.
Em meados de 2010 começamos a organizar o SINTASP/MCN em Afonso Cunha enfrentando uma forte oposição do governo local, sendo necessário, também, recorrermos à justiça para garantirmos o direito de organização sindical. Nesse mesmo período, reiniciamos a organização sindical dos servidores municipais de Duque Bacelar.
Este é o trabalho do Sindicato: atender as reivindicações dos trabalhadores; visitar a base; apurar denúncias de perseguições e assédio moral; defender os servidores administrativa e judicialmente contra as práticas injustas e o abuso de poder dos prefeitos.
Um sindicato forte precisa do apoio e da participação dos seus associados. Só assim poderemos garantir nossos direitos e ampliar as conquistas. Não adianta se iludir com a conversa de prefeitos que só querem desmoralizar e fragilizar o movimento sindical.
Venha com a gente nesta luta!
Osmar Aguiar - Presidente do SINTASP/MCN
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