quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

EDUCAÇÃO: ESCOLAS EM 2009

REFORMAS DE ESCOLAS EM 2009 TEM "GASTOS" DE R$ 1.374.577,72.


Em 2009 a Escola Municipal Carlos Alberto de Araújo (hoje desativada), localizada no povoado Salgado (Buritizinho), recebeu uma reforma que pode-se dizer de outro mundo. É isso mesmo, o problema não foi só o dinheiro "gasto" lá, mas sim com o que foi gasto. Quem conheceu ou conhece o prédio onde funcionava a escola sabe que lá não tinha nada do que a planilha de reformas aponta. São absurdos como esse que iniciaram uma gestão em que a Educação, com todos os recursos oriundos do Governo Federal, foi uma vítima, vítima da esperteza de uns e da "inocência" de outros.  

Tivemos acesso as planílhas de prestação de contas enviadas ao TCE, e lá, pasmem tem muita mentira, primeiro porque no ano citado (2009), praticamente nenhuma escola recebeu as reformas conforme mostram as planílhas, fato reforçado pela absurdo acontecido na E. M. Carlos Alberto de Araújo. 

Essa farra com o dinheiro público fora denunciado à Controladoria Geral da União - CGU ainda em 2009, porém das vezes em que a CGU esteve no município não ouve investigação direta com o assunto. Agora, seis anos depois surgem as comprovações da denúncia.

Veja abaixo a planilha da Escola e acesse aqui para ver a pasta completa.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

CONSIGNADO CAIXA: SERVIDORES MUNICIPAIS TEM RESTRIÇÕES NO SERASA

QUEM TEM CULPA?

Servidores Públicos do município de Coelho Neto estão tendo seus nomes inclusos no SERASA, isso devido ao "não" pagamento das parcelas devidas a empréstimos consignados em folha de pagamento. 

Alguns desses servidores alegam ter seus descontos realizados e comprovam isso nos contracheques recebidos na prefeitura municipal, e ainda sim estão sendo notificados pela Caixa Econômica Federal que estão sendo incluídos no SERASA.

ATENÇÃO!

No CONTRATO ASSINADO é importante conhecer suas cláusulas.

 Observe estas:

Parágrafo Segundo - No caso de a CONVENENTE/EMPREGADOR não descontar em folha de pagamento o valor de qualquer prestação devida, prevista neste Contrato, o DEVEDOR compromete-se a efetuar o pagamento da parcela não descontada, no vencimento da prestação.

Parágrafo Terceiro - Havendo o desconto da prestação e não ocorrendo o repasse pela CONVENENTE/EMPREGADOR, o DEVEDOR, após devidamente notifcado pela CAIXA acerca da ausência de repasse, deverá comprovar, no prazo de 15 (quinze) dias corridos, o desconto referente à prestação mensal do empréstimo não repassada à CAIXA, a fim de evitar que seu nome seja incluído nos cadastros restritivos por esta razão.

IMPORTANTE!

Se as parcelas estão sendo descontadas de seu pagamento e não estão sendo repassadas para o credor, então algo errado está acontecendo. Procure seus direitos, porém antes tenha certeza de que está no direito de reclamar. Verifique seus contracheques e extratos bancários para ver se estão em conformidade um com outro e então acione os meios legais cabíveis.


REDUÇÃO DE DESIGUALDADES

Política de cotas é importante fator de inclusão, afirma Paim
O ministro da Educação, Henrique Paim, considera a política de cotas fundamental na equiparação de oportunidades na sociedade brasileira. Ao participar, na Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir), do evento Balanço de Gestão 2011-2014, ele citou números do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (ProUni), e destacou que mais de 50% dos beneficiários são negros.
No evento foi feito um levantamento sobre os avanços das políticas públicas voltadas aos povos afrodescendentes, indígenas, pardos, quilombolas e outros.
“Nós temos que comemorar algumas conquistas no campo da educação, mas ao mesmo tempo fazer uma reflexão e verificar quais os objetivos devemos traçar para que possamos aprofundar  o trabalho, no sentido de reduzir as desigualdades educacionais”, afirmou.
A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Macaé Maria Evaristo dos Santos, destacou que as instituições federais de educação superior cumpriram integralmente as metas colocadas pela legislação.
Ela lembrou ainda que a inserção na educação superior e na rede federal mobilizou os estudantes das escolas públicas. “Um exemplo disto é o número de inscritos para o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], que, de 2013 para 2014, teve uma ampliação de mais de um milhão de inscritos só de estudantes que se autodeclaram negros”, pontuou.
Assessoria de Comunicação Social

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Dedicação de pedagogas apoia atendimento a alunos talentosos
Com experiência de quase 40 anos no magistério, a pedagoga Maria da Penha Benevides França Silva continua a fazer o trabalho de atender, orientar e encaminhar familiares de crianças e jovens superdotados, bem como professores e membros da comunidade em geral. Apaixonada pela temática, Penha trabalha no Núcleo de Atividades de Altas Habilidades–Superdotação (Naah-s) do Espírito Santo, em Vitória.
“Adoro participar do cotidiano dos trabalhos desenvolvidos em prol desses alunos”, ressalta. Ela trabalha na área desde 1991, quando foi convidada a participar de grupo empenhado na criação da seccional capixaba da Associação Brasileira para Superdotados, atual Associação Brasileira para Altas Habilidades–Superdotação (Abahsd). “Após a criação, comecei a me envolver e a me apaixonar pela temática, e foi realizado o curso Ferramentas para Pensar”, revela Penha. A partir daí, formou-se um grupo de estudos, que começou a ser procurado por famílias em busca de orientação. Em 1995, surgiu o Projeto de Atendimento ao Aluno Talentoso (Paat), que se expandiu para cidades do interior.
Penha trabalha no Naah-s desde a implantação, em novembro de 2005. “Minha maior satisfação é perceber que o Naah-s está propiciando aos alunos atendimento na área de seu interesse”, salienta a pedagoga, que tem especialização em educação especial. Para ela, é importante, também transmitir aos professores, durante palestras ou cursos de formação, o compromisso e a alegria de trabalhar com esses estudantes.
O sentimento é compartilhado por Carly Cruz. Pedagoga, com mestrado e doutorado em educação e especialização em educação especial, Carly está no magistério há 33 anos. Ela revela que o interesse pela área foi despertado ao atender, entre 1996 e 1998, um estudante que tinha, como indicação preliminar, deficiência intelectual. “O aluno me surpreendia, a cada atendimento, com suas colocações, pela capacidade abstrata e por ter começado a ler aos dois anos e meio”, recorda. “Para entender quem era de fato esse aluno, comecei a estudar sobre as altas habilidades–superdotação.”
Em funcionamento na Escola Estadual Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto, em Vitória, o Naah-s conta com três pedagogos especialistas na área e dois professores, que desenvolvem oficinas de artes e robótica educacional. Atualmente, são atendidos 130 alunos. A média de atendimento em todo o estado é de 668 alunos, distribuídos em 13 municípios e em 44 escolas estaduais.
O núcleo mantém parceria com órgãos e instituições como a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e a Universidade de Vila Velha (UVV).
MEC  
por Fátima Schenini